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Mulheres mais ativas consomem menos remédios do que sedentárias
“Atividade física seria qualquer movimento que o indivíduo faça que leve ao aumento do gasto energético, como uma caminhada, ir ao supermercado ou mesmo atividades domésticas”, diz pesquisador da Unifesp.
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A conversa no salão de beleza vira, mexe, estica, mas acaba sempre passando pela comida. As receitas depois são testadas, ao lado do salão, na cozinha da casa das irmãs Claudete e Aparecida. Hoje, tem pão italiano com patê de queijo gorgonzola, feito com creme de leite e manteiga. É apenas uma degustação, mas, a cada fatia, acrescentamos mais 54 calorias para o nosso corpinho.
Questionário indica se você está pronto para fazer atividades físicas (Clique aqui e veja se você já pode começar sua atividade física sem preocupação).
Claudete, Aparecida e a amiga Lola vão dar a habitual caminhada na praça e, sem sentir, estão queimando calorias. Em um ritmo quase de passeio, estão gastando cerca de 5 calorias por minuto. Ou seja, vão precisar andar pelo menos meia hora para dar conta daquelas fatias de pão com patê de gorgonzola. Apesar de tudo, elas sabem que a saúde e o exercício físico caminham juntos e já enfrentaram resultados difíceis nos exames médicos.
“Estava muito ruim. A parte de triglicerídeos estava alta, colesterol alto, glicemia alta. Tudo baixou, por causa dos exercícios, de fazer ginástica. Eu caminho todos os dias”, revela a dona de casa Lola Belmonte.
Lola e suas companheiras de ginástica se esforçam, se alongam, esticam seus gestos, duas vezes por semana. A primeira da classe não é só a que melhor executa os exercícios, mas a que consegue reduzir os remédios e os números do colesterol, da glicemia e da pressão alta.
“A minha pressão era 17 por 12. Agora, está controlada em 12 por 8. Eu tomo remédio, mas tomava mais e diminuiu. Antes, eu fazia controle de três em três meses. Agora, já passei para seis meses”, conta a manicure Aparecida Paes.
O professor de educação física e o pesquisador Leonardo Silva, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), estudou 271 mulheres do grupo de ginástica da Lola e concluiu: as mulheres mais ativas consomem menos medicamentos que as sedentárias. Para as doenças como hipertensão e diabetes, a redução é de 34%. “Eu tenho artrose. Se eu não fizer a ginástica constantemente como nós fazemos, eu começo a sentir dores. Então movimentando, ajuda bastante”, diz a dona de casa Corina Barton Pereira.
A dona de casa Walmira Teixeira Rodrigues conta como faz na hora de atravessar a rua, quando está correndo: “você está fazendo caminhada, e vem o carro. Você não pode parar, para não perder o pique”.
Não perder o pique significa fazer pelo menos 150 minutos de atividade física por semana. “Cumprir atividade física, traduzindo, seria qualquer movimento que o indivíduo faça que leve ele ao aumento do gasto energético como, por exemplo, a simples caminhada, o fato de ir ao supermercado, ao açougue, à farmácia ou mesmo atividades domésticas dentro do lar”, diz o pesquisador Leonardo Silva, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O especialista explica que as atividades domésticas para terem valor de exercício físico precisam durar pelo menos 10 minutos contínuos. “Se ela começa a lavar uma louça e, com sete minutos, ela para, nós não temos evidência suficiente que esse bloquinho de sete minutos pode ter um impacto significativo. Mas, se ele é no mínimo de 10 minutos, isso já se tem evidência que funciona”, aponta.
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Mulheres mais ativas consomem menos remédios do que sedentárias
“Atividade física seria qualquer movimento que o indivíduo faça que leve ao aumento do gasto energético, como uma caminhada, ir ao supermercado ou mesmo atividades domésticas”, diz pesquisador da Unifesp.
A conversa no salão de beleza vira, mexe, estica, mas acaba sempre passando pela comida. As receitas depois são testadas, ao lado do salão, na cozinha da casa das irmãs Claudete e Aparecida. Hoje, tem pão italiano com patê de queijo gorgonzola, feito com creme de leite e manteiga. É apenas uma degustação, mas, a cada fatia, acrescentamos mais 54 calorias para o nosso corpinho.
Questionário indica se você está pronto para fazer atividades físicas (Clique aqui e veja se você já pode começar sua atividade física sem preocupação).
Claudete, Aparecida e a amiga Lola vão dar a habitual caminhada na praça e, sem sentir, estão queimando calorias. Em um ritmo quase de passeio, estão gastando cerca de 5 calorias por minuto. Ou seja, vão precisar andar pelo menos meia hora para dar conta daquelas fatias de pão com patê de gorgonzola. Apesar de tudo, elas sabem que a saúde e o exercício físico caminham juntos e já enfrentaram resultados difíceis nos exames médicos.
Lola e suas companheiras de ginástica se esforçam, se alongam, esticam seus gestos, duas vezes por semana. A primeira da classe não é só a que melhor executa os exercícios, mas a que consegue reduzir os remédios e os números do colesterol, da glicemia e da pressão alta.
“A minha pressão era 17 por 12. Agora, está controlada em 12 por 8. Eu tomo remédio, mas tomava mais e diminuiu. Antes, eu fazia controle de três em três meses. Agora, já passei para seis meses”, conta a manicure Aparecida Paes.
O professor de educação física e o pesquisador Leonardo Silva, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), estudou 271 mulheres do grupo de ginástica da Lola e concluiu: as mulheres mais ativas consomem menos medicamentos que as sedentárias. Para as doenças como hipertensão e diabetes, a redução é de 34%. “Eu tenho artrose. Se eu não fizer a ginástica constantemente como nós fazemos, eu começo a sentir dores. Então movimentando, ajuda bastante”, diz a dona de casa Corina Barton Pereira.
A dona de casa Walmira Teixeira Rodrigues conta como faz na hora de atravessar a rua, quando está correndo: “você está fazendo caminhada, e vem o carro. Você não pode parar, para não perder o pique”.
Não perder o pique significa fazer pelo menos 150 minutos de atividade física por semana. “Cumprir atividade física, traduzindo, seria qualquer movimento que o indivíduo faça que leve ele ao aumento do gasto energético como, por exemplo, a simples caminhada, o fato de ir ao supermercado, ao açougue, à farmácia ou mesmo atividades domésticas dentro do lar”, diz o pesquisador Leonardo Silva, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O especialista explica que as atividades domésticas para terem valor de exercício físico precisam durar pelo menos 10 minutos contínuos. “Se ela começa a lavar uma louça e, com sete minutos, ela para, nós não temos evidência suficiente que esse bloquinho de sete minutos pode ter um impacto significativo. Mas, se ele é no mínimo de 10 minutos, isso já se tem evidência que funciona”, aponta.